A cadeira vazia!

Conversa Afiada homenageia hoje, filhos (as) que no Dia dos Pais não os tinha mais em vida. Atente para história: - O Pai de uma jovem estava muito doente. Ela pediu para que o Padre fosse visitá-lo no hospital. Quando entrou no quarto, o Padre deparou com o idoso deitado na cama, mas ao seu lado direito, havia uma cadeira vazia. O Padre pensou que o doente esperava a sua chegada e disse: O senhor estava à minha espera? O idoso respondeu: Na verdade, não, nem sei quem é o senhor. O Padre disse: Sou da paróquia onde a sua filha frequenta. Ela pediu para que eu viesse aqui e ao ver a cadeira vazia, pensei que soubesse que eu viria. Com a voz enfraquecida, o Pai da jovem começou a falar: Essa cadeira tem uma história. Eu nunca soube rezar. Na verdade nunca quis aprender. Sempre achei que Deus estava muito longe de mim para resolver coisas mais importantes. Até que um dia um amigo falou-me que rezar é conversar com Jesus. Quando quiser falar com Ele, sente numa cadeira e coloca a outra na sua frente. Pensa que Jesus está sentado nessa cadeira e, então, comece a conversar. Gostei daquela ideia e, desde então, converso com Jesus durante duas ou três horas por dia, mas nunca contei a ninguém. O Padre simpatizou com o homem e eles ficaram conversando por muito tempo. Por fim, o Padre foi embora. Três dias depois, a filha comunicou à Igreja que o seu Pai tinha falecido naquela tarde. O padre perguntou: Ele morreu em paz? A jovem, com os olhos cheios de lágrimas, respondeu: Creio que sim. Pouco antes de partir ele deu-me um beijo e disse que me amava. Tive que sair do quarto por alguns minutos e, quando voltei, ele já tinha partido. Só uma coisa me deixou intrigada. O senhor lembra-se daquela cadeira que ele insistia em deixar ao lado de sua cama? Ele arrastou-a para bem perto da cama e morreu com a cabeça encostada nela. O Padre não conteve o sorriso e disse: - Agradeça a Deus por isso, menina, porque ele morreu no colo de Jesus!

 
                            Até semana que vem se Deus quiser, e Ele há de querer. 

Arnaldo Martins (Cebolinha)
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