Tudo eu... Tudo eu?

Numa pesquisa que nenhuma das partes deseja ser vencedora é a estatística de quem fala mais, o homem ou a mulher. Se for instalada uma câmara escondida em um Bar, Restaurante, Salão de beleza ou Barbearia independente do dia ou hora dependerá muito de quem será o (a) analista dos fatos. Ele ou ela, ela ou ele? Observou que mudei a ordem da pergunta para não ser taxado de preconceituoso? Fato é que, nos assuntos mais diversos onde haja somente eles ou elas, as fofocas chegarão com a língua bem afiada. Nas piadas cujos temas sejam “casos de família”, lembre-se que onde há fumaça é sinal de fogo. Portanto, quando falamos de parente tido como “sanguessuga” mesmo que citado em piada é porque eles existem na realidade. Já observou que o escolhido ou escolhida para ser sugado (a) é sempre o mesmo (a)? E mais, esse tema hoje enfocado ocorre em famílias cujo “folgado (a)” não tem o mínimo senso de avaliação de dependência. Não estou falando de criança e nem tampouco de pessoa com alguma doença ou deficiência. Trata-se de pessoa totalmente normal, e com alto senso de “me ajuda ai”. Vem então a pergunta? O que você fará quando eu partir? Caso a pensar! Recorrer a um parente em caso emergencial é normal e até viável. Mas recorrer à mesma pessoa sempre e em toda e qualquer dificuldade que apareça? Tudo eu... Tudo eu? Lembro-me do famoso Jargão popular: “Me poupe”. Existe um ditado antigo e não verdadeiro que diz: “Santo de Casa não faz milagres”. Feliz ou infelizmente, nesses casos faz milagre sim, pois, tudo é sempre resolvido por alguém da família. Já ouviu a expressão “Serrote”? Não me refiro a uma ferramenta, e sim de uma pessoa que está sempre á procura de alguém que em que possa “encostar”. Fui claro? Aí você me pergunta: E então, quem é o vencedor da pesquisa? O homem ou a mulher? Afirmo que não sei. Um bom Colunista depende de todos e torço para que os fatos cheguem até a mim. Para quem é sanguessuga... Tudo eu... Tudo eu?

 
                            Até semana que vem se Deus quiser, e Ele há de querer. 

Arnaldo Martins (Cebolinha)
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